Circularidade na Indústria do Calçado


A complexidade do setor do calçado, desde o seu desenvolvimento até ao fim da vida útil, surge como um obstáculo chave para atingir a circularidade em larga escala, o que faz com que a relevância do alinhamento estratégico e a colaboração das partes interessadas para se alcançar a mudança e para “pensar de forma circular” seja cada vez mais significativa.

A inovação, a qualidade e a circularidade devem por isso andar de mãos dadas para atingir uma maior diferenciação no mercado.

Numa iniciativa conjunta entre representantes de marcas globais de calçado e especialistas em sustentabilidade, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) serviu de palco para um debate crucial sobre o desperdício gerado pela indústria do calçado, onde foram identificados os seguintes desafios:

  • A complexidade intrínseca do calçado, desde o design, até aos materiais e processos de fabrico, dificulta a reciclagem e reintegração do calçado usado de volta à cadeia de abastecimento.
  • A necessidade de uma infraestrutura logística robusta que permita a reutilização, reciclagem ou compostagem do produto acabado e que exige uma coordenação entre a rede de fornecedores, compradores e entidades de gestão de materiais.

No entanto, já existem marcas que estão a percorrer este caminho, através de parcerias estratégias, de forma a apresentarem soluções inovadoras.


A parceria entre a ARRIS e a Brooks, durante o TRE 2023, resultou na primeira marca com compósito reforçado com fibras de alta tenacidade, em contínuo, e que possibilita ser utilizado em Moldagem Aditiva.

Esta tecnologia avançada, inovadora e patenteada de compósitos termoplásticos pode ser aplicada em calçado de corrida com o foco de melhorar a velocidade, conforto, estética e a biomecânica da corrida.

ARRIS & Brooks

A Nike está comprometida com a Inovação Sustentável e lançou o ISPA (Improvise, Scavenge, Protect, Adapt), ou seja, improvisar, recuperar, proteger e adaptar, um novo marco na indústria do calçado que incorpora os princípios de circularidade e sustentabilidade. O calçado é produzido num sistema de circuito fechado, que não produz desperdício, sem utilização de cola e com recurso a materiais reciclados. Cada componente do calçado é projetada para ser reciclável e a simplificação do processo de fabricação permite uma montagem mais rápida e eficiente, sem comprometer a qualidade do mesmo.

Nike

A Saucony lançou a sua sapatilha mais sustentável, a CovationBio PDO, fabricada com um material à base de milho cultivado de forma regenerativa. Esta iniciativa faz parte dos seus objetivos de sustentabilidade, para que 90% dos seus produtos contenham materiais orgânicos, reciclados ou renováveis até 2025, atingindo a meta de 100% até 2030.

CovationBio PDO

A ECCO é uma marca reconhecida pela sua qualidade e inovação em calçado e está focada no seu compromisso com a sustentabilidade através da redução do consumo de água no curtimento do couro. Também tem um plano rumo ao desperdício zero e para reduzir a sua apegada de carbono, sempre com o compromisso do aumento da durabilidade dos seus produtos.

ECCO

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O setor do calçado enfrenta desafios complexos no que diz respeito à circularidade, desde da sua idealização até ao fim de vida, onde a Sustentabilidade, o crescimento e a rentabilidade devem-se tonar num somatório de sucesso.

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Juntos, podemos fazer a diferença na indústria do calçado e promover práticas mais responsáveis e ecológicas.

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